Para
esclarecer melhor o que é a doença e acabar com o preconceito, foi
criado o Dia Mundial do Hanseniano, 29 de janeiro. A Prefeitura de São
José dos Campos (SP) reforça nesta semana a Campanha de Combate à
Hanseníase nas 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município.
Os Municípios de Irati (PR) e Três Lagoas (MS) também intensificaram as campanhas de prevenção e tratamento da hanseníase.
Antigamente
conhecida como lepra, a Hanseníase sempre foi uma doença que gera muito
preconceito. Por isso, no Dia Mundial do Hanseniano, o objetivo é
esclarecer que a hanseníase tem cura. Segundo a Secretaria de Saúde do
Município em 2010 foram registrados 54 casos de hanseníase em São José
dos Campos. Já em 2011 houve uma queda em notificações para 42 casos. O
Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas atingidas pela
Hanseníase no mundo, atrás apenas da Índia e o primeiro nas Américas em
número de casos e incidência.
Considerando
a incidência como indicador, os cinco Estados mais endêmicos em ordem
decrescente são: Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Maranhão e Pará.
A doença,
causada pelo bacilo de Hansen, atinge a pele e nervos do indivíduo e só
pode ser confirmada com exame médico. A transmissão se dá por via
respiratória quando se convive por muito tempo com o doente sem
tratamento. Os sinais e sintomas são manchas esbranquiçadas e
avermelhadas na pele que apresentam diminuição de sensibilidade ao
calor, à dor e ao toque, ausência e/ou queda dos pelos, falta de umidade
no local.
A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia a ampliação de campanhas
que acabem com a falta de informação que gera o preconceito em relação à
doença. A CNM lembra que o tratamento da Hanseníase é gratuito e que em
caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar a UBS mais próxima
de sua casa para o esclarecimento de dúvidas.
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ass. Angelo Roncalli
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