19h33m - 13 de Fevereiro de 2012
Atualizado em 23h47m
FONTE | AGÊNCIA MINAS
Redução da pobreza em Minas Gerais supera a média nacional, aponta Ipea
Índice de desigualdade caiu de 9% para 3% no Estado; outros indicadores também apresentaram avanços
Marcelo Metzker/ALMG
Márcio Pachmamm, presidente do Ipea, destaca avanços registrados em Minas Gerais
A redução da pobreza e da desigualdade, em Minas Gerais, vem
apresentando índices mais significativos que o ritmo apresentado pela
região Sudeste e supera, ainda, a média nacional, segundo dados
divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos
da Presidência da República. O presidente do Ipea, Márcio Pochmann,
participou de uma solenidade no Teatro da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
...
A pesquisa do Ipea aponta a evolução de indicadores sociais entre 2001 e
2009. De acordo com Márcio Pochmann, os resultados permitem a
comparação entre dados dos estados, as médias regionais e as
estatísticas nacionais. Esta comparação atestou o destaque e os avanços
de Minas Gerais em relação à renda domiciliar per capita, ao combate à
mortalidade infantil e à remuneração do trabalho, entre outros
indicadores.
Minas apresentou avanços em outros importantes indicadores sociais,
como educação, saneamento básico e emprego. A mortalidade infantil em
Minas tem diminuído, segundo o Ipea. Em 2001, a taxa (mortes infantis
por mil nascidos vivos) era de 21,7, caindo para 17,4 em 2007.
Considerando esses valores, o Estado avançou mais que a média nacional.
No Brasil, os patamares de mortalidade infantil eram de 26,3, em 2001, e
chegaram a 20 em 2007.
Em relação ao analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, Minas
também apresenta padrões superiores à média nacional. Em 2001, 11,7% dos
mineiros eram analfabetos, sendo que a taxa nacional era de 12,4% dos
brasileiros. Em 2009, os analfabetos compunham 8,5% dos habitantes de
Minas e 9,7% da população brasileira, segundo o estudo do Ipea. Já a
taxa de desemprego, no Estado, é menor do que na região Sudeste e no
Brasil. Em 2001, o índice era de 9% em Minas, tendo caído para 7% em
2009. No Sudeste, essas taxas foram de 10,5%, em 2001 e 8,6% em 2009;
para o Brasil, houve taxas de 9,2% e 8,2%, respectivamente.
Durante o período analisado pelo Ipea, a água encanada no Brasil teve
aumento na área de cobertura, passando de 81,4%, em 2001, para 87,7% da
população, em 2009. Nesse mesmo período, o índice em Minas Gerais saltou
de 91% para 95,6% da população atendida. Com relação à energia
elétrica, Minas Gerais também encontra-se em melhor situação do que a
média brasileira. Este serviço está praticamente universalizado no
Estado, inclusive na área rural, com 96,4% de cobertura, segundo o Ipea.
Avanços em Minas
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, destacou os avanços registrados.
Segundo ele, as políticas públicas inseridas em um contexto de
desenvolvimento social viabilizaram a melhora nos indicadores em Minas e
em outros estados do país. “É um novo modelo econômico implantado a
partir de 2004. A distribuição é fermento da ampliação do mercado
interno”, afirmou. Ainda segundo o Ipea, Minas responde por 9,3% do
Produto Interno Bruto (PIB) e 10,3% da população brasileira. O estudo do
instituto teve por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(PNAD/IBGE).
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ass. Angelo Roncalli
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