01/03/2012 - 10h36
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante
Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu hoje
(1º) que o reajuste de 22,2% no piso nacional do magistério é elevado e
que algumas prefeituras terão dificuldade com as novas folhas de
pagamento. Ele fez um apelo a professores e gestores municipais para que
busquem o entendimento e evitem paralisações.
O novo piso
foi anunciado na última segunda-feira (27) e elevou o salário dos
professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano
acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação
atual.
Alguns estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o
valor determinado. Governadores reuniram-se ontem (28) com o presidente
da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um
projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a
ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a inflação.
Mercadante lembrou que, em alguns estados, 57% da folha de pagamento
são destinados a pagamento de aposentados. “Não é só um problema do
piso, há problemas localizados”, avaliou. Para o ministro, a qualidade
da educação constitui o maior desafio histórico brasileiro e, sem
incentivo financeiro, os bons profissionais não vão querer lecionar.
“Precisamos de uma solução que seja sustentável e progressiva. O que
não podemos é congelar o piso”, disse. “Para este ano, a lei é esta. Já
divulgamos os parâmetros e a lei é para ser cumprida”, concluiu.
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ass. Angelo Roncalli
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