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Com
a aprovação da Emenda Constitucional 58, promulgada em setembro de
2008, foram estabelecidos limites máximos para que os legislativos
municipais fixem o número de vereadores de acordo com a sua população.
Do total que pode alterar a quantidade de cadeiras, 97,4% responderam à
pesquisa da CNM e 1.083 – ou 51,62% – disseram que já alteraram a Lei
Orgânica Municipal. De acordo com o estudo da entidade, isso significa
3.672 vereadores a mais até agora.
Pelos
dados do estudo, o número ainda pode aumentar porque 604 Municípios
sinalizaram que ainda vão modificar a lei para adequar à quantidade
permitida. Em 2008, nos Municípios pesquisados foram eleitos 20.476. E a
CNM calcula que nas eleições deste ano os mesmos Municípios devem
eleger 24.148 vereadores, ou 17,9% a mais.

Ziulkoski lembra que em 2008, os Municípios elegeram um total 51.748 vereadores em todo do Brasil. “Em 2012 o número poder chegar ao máximo de 59.764. se todos os Municípios autorizados pela Constituição aprovarem mudanças na Lei Orgânica”, adianta. O presidente da CNM destaca que é importante chamar atenção que esta mesma Emenda também alterou os limites de recursos para as Câmaras.
Assim,
este possível aumento no número de cadeiras pode não ser efetivado
devido às restrições orçamentárias que as Câmaras têm. “De qualquer
forma, este processo preocupa a Confederação Nacional de Municípios,
pois a alteração da lei orgânica, com a introdução destes novos
vereadores, pode levar a um elevado gasto de recursos públicos”, alerta
Ziulkoski.
Reajuste
O líder municipalista acredita que este será um dos maiores vencimentos com implicação no salário dos prefeitos e dos secretários e, o mais grave, sobre as contas públicas. “Por um lado, temos Municípios aumentando a máquina. Por outro, temos cidades com margem para aumentar os gastos e que poderão reajustar até dezembro os salários dos agentes públicos pelos próximos quatro anos.” conclui.
O líder municipalista acredita que este será um dos maiores vencimentos com implicação no salário dos prefeitos e dos secretários e, o mais grave, sobre as contas públicas. “Por um lado, temos Municípios aumentando a máquina. Por outro, temos cidades com margem para aumentar os gastos e que poderão reajustar até dezembro os salários dos agentes públicos pelos próximos quatro anos.” conclui.
* Veja o estudo completo aqui e os dados por Estado abaixo
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ass. Angelo Roncalli
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