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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Minas Gerais possui mais de 200 cachaças certificadas

11h13m - 07 de Fevereiro de 2012 Atualizado em 15h51m
FONTE: AGÊNCIA MINAS  

Estado promoveu em 2011 a certificação de 221 marcas de cachaça de alambique

Divulgação/IMA
A expectativa para 2012 é que o número de estabelecimentos certificados aumente 10%
A expectativa para 2012 é que o número de estabelecimentos certificados aumente 10%
 
O Governo de Minas, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), promoveu em 2011 a certificação de 221 marcas de cachaça de alambique. Das marcas certificadas, 27 são orgânicas (produzidas sem a utilização de agrotóxico e adubos químicos), 191 são convencionais, e três são produzidas pelo sistema SAT, sem agrotóxicos, porém com a utilização de adubos. A expectativa para 2012 é que o número de estabelecimentos certificados no estado aumente em pelo menos 10%.


O programa de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais do IMA é voltado para produtores de cachaça artesanal, produzida com fermento natural e destilada em alambique de cobre. A certificação é de adesão voluntária e o interessado em participar desse processo pode procurar um dos escritórios do Instituto para receber as orientações necessárias.
No momento de requerer a certificação, o produtor pode optar por três sistemas produtivos da cana: o sistema orgânico, o sem agrotóxicos e o sistema tradicional. No primeiro, a cana deve ser cultivada sem agrotóxico e adubo químico. No segundo, não pode haver aplicação de agrotóxicos e o uso do adubo químico é permitido. E no tradicional, é permitido o uso de agrotóxicos e adubos químicos indicados para esta cultura, dentro dos parâmetros agronômicos prescritos.
As cachaçarias são certificadas segundo o processo de produção usado, atendendo os procedimentos de boas práticas, adequação social e responsabilidade ambiental. Esses estabelecimentos passam a ter o direito de uso do certificado, da marca de conformidade e dos selos de certificação oficiais do estado de Minas Gerais, que são adesivados nas garrafas.
Para o diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o programa de certificação da cachaça traz vantagens para os produtores, exportadores e consumidores. “A certificação é uma maneira de atestar a qualidade e agregar valor ao produto, tão popular em Minas, mas que ganha novos mercados através do programa de certificação. O que gera também, maior competitividade dos produtores, garante a qualidade da bebida e propicia melhores opções aos consumidores finais” afirma.
As cachaças certificadas também possuem a chancela de Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vinculada à condição de Organismo Certificador de Produto (OCP) que o IMA possui desde 2009.
Benefícios para o setor
Em 2011, o IMA se tornou membro oficial do Fórum da Cachaça, evento que reúne anualmente entidades governamentais e privadas do setor produtivo da bebida e visa estreitar o relacionamento entre esses segmentos e contribuir para a elaboração de políticas público-privadas para o crescimento do setor.
O Fórum da Cachaça tem a coordenação do Governo de Minas, sendo que a parte operacional cabe à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e ao Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo. O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, é membro dos Fóruns setoriais da Cachaça, Café e Leite além de contar com representantes da Gerência de Certificação do Instituto, no Fórum.

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ass. Angelo Roncalli

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