07/02/2012 - 18h57
Carolina Pimentel*
Repórter da Agência Brasil
A retirada e a troca das próteses, seja de uma ou das duas mamas, serão
feitas em uma única cirurgia, conforme a portaria publicada nesta
terça, no Diário Oficial da União. A remoção e a substituição
ocorrerão somente quando for comprovada a ruptura do implante por meio
ultrassonografia, ressonância magnética ou indicação médica. Pacientes
com histórico de câncer de mama terão os implantes retirados e trocados,
independentemente do exame de imagem.
Repórter da Agência Brasil
*Colaborou Cristina Machado//Edição: Lana Cristina
Brasília – O Ministério da Saúde publicou hoje (7) portaria com as
diretrizes para a troca, pela rede pública de saúde e os planos de
saúde, de próteses de seios das marcas Poly Implants Prothese (PIP) e
Rofil. As orientações foram definidas em 18 de janeiro.
A orientação é que as mulheres com implantes das marcas francesa e
holandesa façam uma ultrassonografia, exame que permite visualizar
fissuras na prótese. A recomendação é que a paciente procure o médico,
hospital ou a clínica responsáveis pela colocação da prótese. Caso não
consiga, a mulher deve buscar atendimento no serviço público mais
próximo ou pelo plano de saúde.
Estima-se que cerca de 20 mil brasileiras tenham implantes PIP e Rofil.
As empresas usaram silicone não autorizado para uso médico na
fabricação das próteses, elevando o risco de vazamento do gel. Com o
rompimento, o silicone pode ficar envolto em uma cápsula fibrosa
(intracapsular) ou extravasar a cápsula e chegar ao sistema linfático
(extracapsular).
Os sintomas da ruptura são inflamação, dor e deformidade da mama e nódulos nas axilas.
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