AMM vai a Brasília cobrar promessas do governo e do Congresso
O presidente da AMM, Ângelo Roncalli participou da Marcha em maio e cobrou investimentos do governo
Compromissos assumidos, pressão de todos os lados da sociedade e
municípios em situação cada vez mais degradante. Neste cenário, gestores
se desdobram para cumprir suas obrigações e tentar minimizar o descaso
da União, Senado e Câmara dos Deputados frente às demandas
municipalistas. Para tentar inverter essa situação, a Associação Mineira
de Municípios (AMM) vai a Brasília, mais uma vez, cobrar do governo
federal e do Congresso Nacional uma solução definitiva de temas que
representarão avanços para os municípios brasileiros.
A Mobilização Municipalista Nacional,
promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), ocorre nesta
terça e quarta-feira (13 e 14), no auditório Petrônio Portela, no
Senado, e tem como propósito exigir o cumprimento das promessas feitas
durante a XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada em
maio deste ano. Além da regulamentação da Emenda 29, que estabelece os
investimentos a serem feitos na saúde pela União, e a derrubada do veto
dos royalties do petróleo, a AMM vai cobrar uma solução para os ativos
da iluminação pública.
“Não estamos fomentando uma briga entre
União, estados e municípios. Nossas propostas são para que tenhamos
melhores condições de governo. Assim, todos os entes da federação
poderão tratar melhor seus cidadãos. Há algum tempo, a União tem
concentrado grande parte da renda. No entanto, é no município que
existem as principais demandas da sociedade e os prefeitos têm que fazer
inúmeros esforços para cumprir suas obrigações”, justifica Ângelo
Roncalli, presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará.
“Entendemos que é hora de voltarmos a
pressionar, pois comprovadamente somente com a presença maciça em
Brasília é que conseguiremos motivar os parlamentares e os governantes
para o cumprimento de seus compromissos com os prefeitos e com o povo”,
complementa Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
Dos temas em discussão, a
regulamentação da Emenda 29 é o mais urgente, devido ao impacto positivo
que causará nos municípios e no Sistema Único de Saúde (incremente de
cerca de R$ 25 bilhões/ano), bem como o longo período em que a matéria
se encontra sem solução. Após 11 anos emperrada, o Congresso promete
votá-la no próximo dia 28.
A Emenda fixa os percentuais mínimos a
serem investidos anualmente em saúde pelos entes da federação. Com
isso, a União terá a obrigação de investir, no mínimo, 10%, ao passo
que os estados já são obrigados a investir 12% e os municípios 15%.
Contudo, para implementar as ações no setor, muitos prefeitos têm
investido até 30% dos orçamentos das prefeituras.
Ativos da iluminação pública
Outro assunto que tem preocupado os
prefeitos é a Resolução nº 414/2010 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), que estabelece as condições gerais de fornecimento de
energia elétrica e a transferência da responsabilidade da iluminação
pública aos municípios.
No último dia 6, a ANEEL suspendeu o
prazo para a transferência dos ativos de iluminação pública aos
municípios. Apesar disso, Roncalli faz uma alerta. “Apesar de termos
conseguido a prorrogação dos prazos de transferência, o artigo não foi
revogado. Assim, a AMM dará sequência aos trabalhos para conhecer melhor
a matéria, com a realização do Fórum de Iluminação Pública, nos dias 9
e 10 de novembro”, ressalta Ângelo Roncalli.
Clique aqui e saiba mais sobre a Mobilização
SERVIÇO
Mobilização Nacional Municipalista
Data: 13 e 14 de setembro
Horário: 9h
Local: Auditório Petrônio Portela – Senado Federal
ASCOM AMM
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Bem vindo, Obrigado pela participacao!
ass. Angelo Roncalli
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