Fundação Hemominas comemora o Dia Nacional do Doador de Sangue
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FONTE: Agência Minas
BELO HORIZONTE (24/11/11) - Solidariedade é a palavra que define o
Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado em 25 de
novembro. A data foi criada para homenagear todas as pessoas que têm a
consciência de que doar sangue é um gesto simples e que salva muitas
vidas. Também é um dia para sensibilizar sobre a importância da doação.
Segundo a presidente da Fundação Hemominas,
Júnia Mourão Cioffi, o doador é a pedra fundamental da instituição. “O
doador de sangue é essencial para nós. Ele se cuida para fazer a doação e
nos ajuda a atender aqueles que não têm alternativa a não ser receber o
sangue. Para a Hemominas, este dia representa a oportunidade de
demonstrar a nossa gratidão a essa pessoa que faz este gesto anônimo e
altruísta”, afirma.
As unidades da Rede Hemominas prepararam uma programação especial
durante toda a Semana do Doador, que teve início na segunda-feira (21).
Nessa quinta-feira, em Belo Horizonte, a Fundação concedeu diplomas,
como forma de agradecer o ato de cidadania: quem fez de 10 a 14 doações
recebeu o diploma Azul; de 15 a 24, o Bronze; de 25 a 34, o Prata; de 35
a 49, o Ouro e, 50 ou mais, o diploma Diamante.
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A importância da compatibilidade
No ano passado, a Fundação Hemominas recebeu mais de 345 mil
candidatos a doação de sangue e, no primeiro semestre de 2011, já
compareceram às unidades mais de 169 mil candidatos. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário que 2% a 4% da
população seja doadora, para garantir o fornecimento de sangue aos
estabelecimentos de saúde.
No corpo de um adulto circulam, em média, 5 litros de sangue,
variando de acordo com o peso. O sangue é composto de uma parte líquida
(plasma), constituída por água, sais, vitaminas e fatores de coagulação,
na qual estão misturadas as partes sólidas - hemácias, leucócitos e
plaquetas. Durante a doação, são retirados 450ml de sangue, que se
recompõem rapidamente no organismo.
Como tecido biológico, o sangue contém substâncias (anticorpos,
antígenos, proteínas, dentre outros) que levam a uma resposta
imunológica da pessoa que o recebe. Por isso a transfusão é considerada
pela medicina um transplante, já que se trata de infusão de um tecido
vivo, com características próprias do doador.
Hoje são conhecidos mais de 300 antígenos que compõem cerca de 30
grupos sanguíneos de importância transfusional. Os mais conhecidos são
os do sistema ABO e Rh(D). “É muito importante que o paciente receba o
sangue compatível com o dele”, informa o hematologista da Fundação
Hemominas, Ricardo Freire.
As pessoas que possuem sangue do grupo Rh negativo não possuem o
antígeno D em seus glóbulos vermelhos e, por isso, seu sangue pode ser
utilizado em qualquer pessoa, como regra geral, em casos de emergência.
Em contrapartida, “o indivíduo que possui o sangue O negativo somente
recebe transfusão sanguínea de doadores também O negativos”, completa
Freire. E por causa do grande consumo e do número menor de pessoas com
essa característica na população, é difícil manter os estoques desse
tipo sanguíneo em níveis adequados.
O mecânico Élson dos Santos Barbosa, de Belo Horizonte, sabe que o
sangue dele é muito importante. “Como sou O negativo posso doar para
todo mundo e, assim, salvar mais vidas”, diz.
Com o intuito de aumentar o número de doadores no Brasil, o
Ministério da Saúde, por meio da Portaria 1.353/2011, ampliou, em junho
deste ano, a parcela da população que, estando em boas condições de
saúde, pode se candidatar à doação de sangue. Com a nova Portaria,
jovens de 16 e 17 anos podem se candidatar mediante autorização do
representante legal. E os maiores de 65 anos até 67 anos, que desejarem
fazê-lo, deverão ter doado pelo menos uma vez antes de completarem 60
anos.
Júlia Paiva Moreira, de 17 anos, residente em Sete Lagoas, ficou
feliz ao doar pela primeira vez. “Estou ajudando quem precisa. Se eu
necessitasse de sangue, gostaria que fizessem o mesmo por mim”,
ressalta. Pela norma anterior, a doação era autorizada somente para
pessoas com idade entre 18 e 65 anos.
Campanha online
Com o objetivo de sensibilizar os jovens, a Fundação Hemominas lançou
neste ano, o Projeto Na Veia, com o tema “Mostre o seu lado solidário.
Doe sangue”. O projeto reúne vários instrumentos de comunicação e
interatividade, como vídeos, áudios e fotos, entre outras ferramentas,
para divulgar a importância da doação.
No hotsite www.projetonaveia.com.br, os internautas poderão baixar wallpaper, twibbon para redes sociais (aplicativo para personalizar a foto do perfil do Twitter ou Facebook com seu tipo sanguíneo), aplicativos para celular, enviar e-mails para amigos incentivando a doação e baixar músicas, entre outras atividades.
O internauta também pode se cadastrar e receber um alerta da Hemominas por SMS, e-mail ou redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook,
avisando quando a Fundação estiver precisando do seu tipo sanguíneo.
Além disso, eles terão um espaço para enviar depoimentos e fotos
incentivando novos doadores.
Desde a criação desta iniciativa, tanto o perfil institucional da
Hemominas quanto o do Projeto Na Veia estão alcançando mais seguidores
que, movidos pelo sentimento de solidariedade, curtem, comentam e
compartilham os posts, tweets e vídeos nas redes sociais. Diversos parceiros da Fundação, da iniciativa privada ou não, inseriram o selo do projeto em seus sites e blogs, ajudando a difundir a causa. No Twitter,
o Projeto Na Veia já possui quase mil seguidores; 400 pessoas já
curtiram a página no Facebook e, no Orkut, o projeto já soma mais de 500
amigos.
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ass. Angelo Roncalli
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