Renata Lauar/Sedese | FONTE: Agência Minas
Mais de 100 blitze foram realizadas ao longo de 2011
BELO
HORIZONTE (26/12/11) - A Campanha Proteja Nossas Crianças tornou-se
referência para os mineiros quando o assunto é combater as violações dos
direitos das crianças e adolescentes. Prova disso é que ao longo de
2011 os crimes contra esse público permaneceram como os mais denunciados
por meio do Disque Direitos Humanos. Além de conscientizar a população
mineira sobre a violência que assombra muitas crianças, a iniciativa é a
principal forma de divulgar o serviço de denúncias (0800 031 11 19).
Negligência e abandono (704) e violência física familiar (64) são as
violações mais denunciadas, seguidas de violência sexual dentro da
própria família (90) e abuso sexual também cometido por familiares e a
exploração sexual fora do eixo familiar, ambos com 49 relatos.
“O combate à violência contra crianças e adolescentes é uma batalha
da qual governo e sociedade civil não podem abrir mão. Devemos estar
sempre atentos porque a mobilização é permanente e faz toda a diferença
para o enfrentamento dessa realidade. Esperamos que mais pessoas sejam
sensibilizadas e informadas no próximo ano. Dessa forma, podemos
investir em ações preventivas, de promoção e garantia dos direitos
humanos”, destacou a subsecretária de Direitos Humanos, Carmen Rocha.
Lançada em maio de 2008, a Campanha Proteja Nossas Crianças, coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas)
e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
(Cedca), é uma das maiores mobilizações já realizadas no país com foco
no combate à violência doméstica e à exploração sexual de crianças e
adolescentes. Conta com a parceria das emissoras de TV, rádio e jornais
impressos do Estado.
Denuncie
O serviço, criado em 2000 pelo Governo de Minas, recebe ligações de
todo o Estado. Todos os relatos recebidos são encaminhados para os
conselhos e delegacias especializadas. Em alguns casos, dependendo da
gravidade e urgência, até mesmo a Polícia Militar pode ser acionada. A
ligação é gratuita e sigilosa.
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ass. Angelo Roncalli
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