Sex, 13 de Janeiro de 2012 11:23 | Agência CNM
O número
citado por Joaquim Melo faz parte de um levantamento exclusivo da
Confederação. A primeira entidade a buscar a real situação e a dimensão
do uso do crack no país. O presidente da Abead classifica de
“imprudência” a posição de governantes que consideram a droga, de
grande poder destruidor, como uma “bobagem”.
Ações reais
Na publicação de O Globo,
Joaquim Melo lamenta que o governo só tenha aplicado pouco mais de 4%
dos R$ 124 milhões previstos para o combate ao uso das drogas. Nos dados
da CNM, dos R$ 410 milhões anunciados em 2010, apenas R$ 80 milhões
foram usados para diminuir esse mal que preocupa cada vez mais os
gestores municipais. Portanto, nos dois dados, os recursos destinados às
políticas de enfrentamento não são aplicados totalmente.
Na
avaliação do presidente da Abead, “sem uma política pública de prevenção
e assistência bem articulada não chegaremos a lugar algum”. Ziulkoski,
assim como Melo, espera ações não só de prevenção, mas de repressão às
drogas. “Com recursos próprios, os gestores municipais desenvolvem
ações, mas infelizmente não é o suficiente tendo em vista o tamanho do
problema, hoje, com dados provamos, é de âmbito nacional”.
Observatório do Crack
A
plataforma de informações lançada pela CNM traz a geografia do consumo
de crack no Brasil. Depois de entrevistar a maioria dos gestores
municipais, a CNM montou mapas onde é possível observar o nível de uso
da droga e defini-lo como alto, médio ou baixo.
Para
auxiliar gestores que buscam acabar com o problema, o Observatório
oferece também exemplos de boas práticas. Idéias executadas que servem
de exemplos para outros Municípios.
Clique aqui para acessar o Observatório do Crack.
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ass. Angelo Roncalli
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