Segunda-feira, 2 de janeiro de 2012 às 17:01 | FONTE: Blog do Planalto
A balança comercial brasileira registrou, em 2011, superávit de US$
29,79 bilhões, o maior nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações e
as importações brasileiras cresceram em 2011, batendo recordes para o
acumulado do ano, o que levou ao aumento de 47,8% do superávit
comercial.
“O Brasil nunca exportou e importou tanto. Tivemos um saldo comercial robusto, contribuindo para as contas externas do país”, disse a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres sobre “o dinamismo do comércio exterior brasileiro”.
Segundo ela, contribuíram para o aumento do saldo comercial, as
exportações de soja, sobretudo para o mercado chinês, minério de ferro,
petróleo, autopeças, motores para veículos, máquinas e equipamentos de
terraplanagem. As vendas de produtos industrializados também tiveram
resultado expressivo, em 2011, com aumento de 19%, acrescentou a
secretária de Comércio Exterior.
Além da China, Estados Unidos e países da África foram os principais destinos das exportações brasileiras no ano passado.
As importações de combustíveis, lubricantes e automóveis também
impactaram o resultado da balança comercial brasileira em 2011. No
entanto, as compras foram diversificadas e não houve concentração
excessiva em nenhuma região específica. Os destaques são a China, e os
países da América Latina, do Caribe e da África.
2012 – O secretário-executivo do MDIC, Alessandro
Teixeira, ressaltou que o comércio exterior brasileiro enfrentará
desafios este ano em virtude da estagnação das economias da zona do euro
e do baixo crescimento esperado para a economia norte-americana. Além
disso, o PIB da China também deve crescer abaixo dos 9%. O enxugamento
do crédito e a guerra cambial também são elementos de preocupação para o
governo brasileiro.
Por isso, segundo Alessandro Teixeira, o governo vai lançar novas
medidas de estímulo às exportações ainda no primeiro trimestre que devem
ser favorecidas em 2012 pelo perfil do câmbio brasileiro e pela alta na
demanda por alimentos.
“As economias em desenvolvimento também terão crescimento superior às desenvolvidas em 2012. Isso auxilia as exportações brasileiras”, afirmou o secretário.
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ass. Angelo Roncalli
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