Segunda-feira, 26 de março de 2012 às 15:43
FONTE: Blog do Planalto
Após levar energia elétrica a quase 12 milhões de pessoas nos
últimos nove anos, o programa Luz para Todos agora trabalha para atender
comunidades que vivem em áreas isoladas. Novas tecnologias foram
desenvolvidas para que moradores de locais sem acesso por estrada, tais
como ilhas e serras, pudessem ser atendidos pelo programa. Na Serra do
Cafundó, no Ceará, por exemplo, foram utilizados postes feitos de fibra
de vidro que pesam pouco mais de 100 quilos. Bem mais leves que os
postes convencionais de concreto, que podem pesar mais de uma tonelada,
puderam ser transportados por helicópteros.
“Estimulamos as empresas a buscar soluções para superar obstáculos. O
poste de fibra de vidro foi desenvolvido no Paraná em conjunto com a
universidade. Levamos a tecnologia para o norte do país, e hoje, com a
alta demanda, há uma fábrica em Manaus”, disse o diretor do Luz para
Todos, Aurélio Farias.
Nos estados da região Norte, os postes de fibra são bastante
utilizados para as instalações feitas pelo Luz para Todos por flutuarem e
poderem ser transportados em canoas até lugares que não podem ser
alcançados por via terrestre.
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Além das inovações tecnológicas, o programa também aproveita o
conhecimento e a experiência local. Para transportar os fios da rede de
energia elétrica à Serra do Cafundó, os técnicos transportaram os cabos
em lombo de jegue.
Outra inovação empregada pelo Luz para Todos é o uso de cabos
subaquáticos. Em Rondônia, na região do lago Curiã, as comunidades
ribeirinhas de Araçá, Neves, Pupunhas e Silva Lopes e Araújo passaram a
ter energia elétrica após o emprego de cabos subaquáticos.
“O cabo subaquático é fruto da experiência dos nossos técnicos e
também de parcerias com universidades. A instalação de mini-usinas –
eólicas, solares ou combinadas – com geração de energia no próprio local
também são fruto de parceria com universidades”, disse Aurélio Farias.
Em 2011, o Luz para Todos levou energia elétrica a mais 253 mil
famílias que vivem no campo, em assentamentos da reforma agrária, em
aldeias indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, além dos
pequenos produtores rurais.
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ass. Angelo Roncalli
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