27/03/2012 - 19h25
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Vinicius Doria
Brasília - Os municípios que não conseguirem se adequar às normas
previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, como a eliminação
definitiva dos lixões até 2014, mas estiverem com as ações em andamento,
não devem temer a lei de crimes ambientais. Na avaliação do secretário
de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente,
Nabil Bonduki, o prazo definido pela legislação que trata da gestão de
resíduos é curto, mas as prefeituras precisam, pelo menos, iniciar as
ações para enfrentar o problema do lixo sob a ótica da nova lei.
Além de acabar com os lixões, substituindo-os por aterros sanitários
adequados, as prefeituras têm dois anos para implantar a coleta seletiva
de lixo e a logística reversa, que são os processos de recolhimento de
lixo pelos próprios fabricantes e por empresas de reciclagem. De acordo
com o mapa do Ministério do Meio Ambiente, algumas regiões estão
adiantadas na implantação dos novos procedimentos em relação ao lixo.
Londrina e Araxá, por exemplo, foram apontadas como modelo na coleta e
no tratamento adequado do lixo. Por outro lado, cerca de 70% dos
municípios brasileiros estão bem distantes das obrigações que a nova
legislação impõe.
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