PLENÁRIO / VOTAÇÕES
13/12/2011 - 19h09
13/12/2011 - 19h09
Paola Lima / Agência Senado
Conclusão da votação da PEC dos Jornalistas fica para fevereiro
Ficou para fevereiro de 2012 a votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2009,
que restabelece a exigência de diploma de curso de nível superior de
Comunicação Social para o exercício da função de jornalista. O acordo
para votação da matéria foi anunciado pelo líder do DEM, senador
Demóstenes Torres (GO), na sessão deliberativa desta terça (13).
A
PEC dos Jornalistas, como a proposição ficou conhecida, foi aprovada em
primeiro turno pelo Senado em 30 de novembro, com 65 votos favoráveis e
7 votos contrários. A votação em segundo turno, no entanto, ficou à
espera de um acordo entre as lideranças partidárias, o que só ocorreu
esta semana.
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A PEC será votada no início de
fevereiro. Continuarei votando contra, mas há acordo para a votação do
segundo turno da matéria - afirmou Demóstenes, acrescentando que a
decisão acabaria com a insatisfação do senador Antonio Carlos Valadares
(PSB-SE), autor da proposta e defensor de sua votação ainda este ano.
A
PEC 33/2009 inclui no texto constitucional o artigo 220-A para
estabelecer que o exercício da profissão de jornalista é "privativo do
portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com
habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo
Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade
de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as
empresas, para os não graduados, e também dos que conseguiram o registro
profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.
A
medida tenta neutralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de
junho de 2009, que revogou a exigência do diploma para jornalistas. Os
ministros consideraram que o Decreto-Lei 972 de 1969, que exigia o
documento, era incompatível com a Constituição, que garante a liberdade
de expressão e de comunicação. A exigência do diploma, de acordo com
esse ponto de vista, seria um resquício da ditadura militar, criada
somente para afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e
artistas que se opunham ao regime.
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