13/12/2011
Novo Plano Nacional de Educação não define maior participação da União
O
substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 8.035/2010 que institui o novo
Plano Nacional de Educação (PNE) foi apresentado pelo relator, deputado
Angelo Vanhoni (PT/PR). O PNE mantém as 20 metas que contemplam a oferta
das vagas nos diferentes níveis da educação, passando pela valorização
do magistério, qualidade da educação e financiamento.
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A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta que a proposta
apresentada privilegia os aspectos econômicos da realização das metas,
mas deixou não afirma quem irá arcar com o aumento da porcentagem do PIB
para a educação. Atualmente a maior parte dos Municípios já compromete
mais que o mínimo constitucional estabelecido para o financiamento da
educação.
A CNM preocupa-se com relação às metas apresentadas, principalmente
no que diz respeito ao aumento da oferta de vagas nas creches e
educação integral. Uma vez que o aumento dessas ofertas será oneroso
para os Municípios.
O PNE não está especifica como a União participará de forma ativa
no financiamento da educação básica, já que é o ente que recebe a maior
parte do bolo tributário e arca com a menor parcela do financiamento.
Segundo a CNM, sem fontes de recursos definidas, o novo PNE pode
não ser concretizado, a exemplo do último plano. O presidente da CNM,
Paulo Ziulkoski afirma que “sem uma maior participação da União no
financiamento, inclusive na complementação para o pagamento do piso do
magistério, os Municípios enfrentarão grandes dificuldades para que as
metas estabelecidas pelo PNE sejam atingidas na próxima década”.
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ass. Angelo Roncalli
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