Qui, 12 de Janeiro de 2012 17:08 | Agência CNM
O
primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municipios (FPM) foi
17,4% menor, comparado com o de janeiro de 2011. A redução pegou muitos
prefeitos de superesa, e eles tem contactado a Confederação Nacional de
Municípios (CNM) em busca de esclarecimento. Conforme a entidade já
havia previsto o Imposto de Produtos Industrializados (IPI) teve uma
redução, e isso impactou no Fundo.
A arrecadação do IPI em 2010 e 2011 foi
superior a R$ 2 bilhões. Agora em 2012 o arrecado surpreendeu os
prefeitos, pois somou pouco mais do que R$ 100 milhões. De acordo com
dados da Confederação, além da diminuição da arrecadação bruta do IPI
nos últimos dez dias de 2011, a restituição feita pelo Governo Federal
às empresas por conta da Lei de Incentivo foi descontada de uma vez
neste período.
A explicação é simples: a arrecadação
líquida é o resultado da soma total, deduzidos as restituições previstas
em leis, o IPI teve um decréscimo expressivo agora em 2012. E dos R$
2,5 bilhões arrecadados foram deduzidos R$ 2,4 bilhões. Com isso, apenas
R$ 130 milhões foram destinados ao FPM.
HistóricoNos
últimos anos a arrecadação líquida do IPI e IR teve diferentes
ocorrências. Enquanto o IR oscilou – com reduções e crescimentos – o
IPI esteve em crescimento, conforme mostra tabela abaixo. Estes fatos
ocorreram em virtude da crise econômica mundial que afetou drasticamente
a arrecadação nos anos de 2009 e 2010 e as políticas anticíclicas
adotadas pelo Governo Federal.
Pelos cálculos da CNM, divulgados por estudos e levantamentos, o mês de janeiro é o terceiro melhor mês de FPM e o primeiro repasse é bem expressivo. No entanto, a mesma tendência não se manteve no montante repassado no dia 10 deste mês por conta de reduções no IPI.
Pelos cálculos da CNM, divulgados por estudos e levantamentos, o mês de janeiro é o terceiro melhor mês de FPM e o primeiro repasse é bem expressivo. No entanto, a mesma tendência não se manteve no montante repassado no dia 10 deste mês por conta de reduções no IPI.
Ainda assim, a entidade espera que a
partir do segundo repasse a arrecadação se normalize, apesar de achar
difícil que FPM de janeiro alcance o valor estimado – que era de R$ 6,4
bilhões em valores brutos.
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ass. Angelo Roncalli
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