28/02/2012 - 21h00
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo
Votaram favoravelmente à aprovação do projeto 318 deputados, 134
votaram contra e houve duas abstenções. A maioria dos partidos
encaminhou votação favorável ao texto do relator, deputado Rogério
Carvalho (PT-SE). Apenas o PDT, DEM, P-SOL e o PMN recomendaram votação
contrária à matéria. O PSD, o bloco PPS/PV e o bloco PSB/PTB/PCdoB
liberaram seus deputados para a votação.
Repórter da Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o texto principal
projeto de lei do Poder Executivo que cria a Fundação de Previdência
Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp), menos os
destaques que visam a alterar a proposta.
Os destaques devem ser votados amanhã (29). O texto aprovado estabelece
a criação de três fundos de previdência complementar – um para os
servidores do Poder Executivo, outro do Legislativo e um terceiro para
os servidores do Poder Judiciário.
Com a criação da Funpresp, os futuros servidores públicos terão
garantido pela União uma aposentadoria igual a que é paga aos
trabalhadores regidos pelo Regime Geral da Previdência. No entanto, os
novos servidores que quiserem aumentar suas aposentadorias terão que
aderir ao plano de previdência complementar e contribuir com um
percentual a ser negociado. A contribuição do servidor será paritária
com a da União até o limite de 8,5%.
Se o servidor optar por contribuir com um percentual menor que os 8,5%,
ele poderá fazê-lo e, nesse caso, a contrapartida da União será igual
ao percentual de contribuição do servidor. Caso o servidor queira
contribuir com percentual acima de 8,5 %, ele poderá contribuir, mas a
contrapartida da União não poderá ser superior ao teto de 8,5%.
De acordo com o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP),
as novas regras de previdência para os servidores públicos estabelecidas
com a criação da Funpresp não irão prejudicar os atuais servidores.
“Elas só valerão para aqueles que ingressarem no serviço público após a
sanção da nova lei”.
Concluída a votação da Funpresp na Câmara, o projeto será encaminhado à
apreciação e votação do Senado. Se for modificado pelos senadores, a
matéria terá que ser novamente apreciada pelos deputados.
Segundo o secretário de Previdência Complementar do Ministério da
Previdência, Jairo Mariz, a partir da sanção da nova lei serão 180 dias
para a criação dos três fundos de previdência complementar e 240 dias
para a entrada em funcionamento das novas regras. De acordo com ele, a
medida visa equacionar o déficit da previdência no futuro.
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ass. Angelo Roncalli
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