Ter, 28 de Fevereiro de 2012 19:20 | Agência CNM
Prefeitos
de todo o Brasil se reuniram na Capital Federal, com os lideres do
movimento municipalista, na primeira Mobilização Nacional de 2012. A
pauta de debates foi aberta com apresentação da Confederação Nacional de
Municípios (CNM) sobre a Saúde pública, com enfoque para o
subfinanciamento das ações e para o texto de regulamentação da Emenda
Constitucional 29 – que define a participação dos entes federados com o
financiamento do setor.
De acordo com o presidente da CNM, Paulo
Ziulkoski, os prefeitos tinham a esperança de que a lei – sancionada
pela presidência da República no iniciou deste ano – definisse o
porcentual mínimo de investimento da União. Assim como é vinculado ao
texto constitucional o investimento obrigatório dos Municípios e dos
Estados.
Perdas
De
acordo com a apresentação da CNM, na forma com que o texto foi
sancionado, só em 2012 mais de R$ 14,6 bilhões não serão aplicados na
Saúde. Além disso, o anúncio de cortes do governo federal retirou mais
R$ 5 bilhões do setor. Recursos que poderiam melhorar os procedimentos
disponibilizados a população brasileira.
Com a ciranda dos números do governo o
orçamento previsto para 2012 é inferior ao mínimo constitucional que a
União deveria investir. Segundo a CNM, em decorrência da reprogramação
orçamentária divulgada, o setor perde mais R$ 12 bilhões. No total, a
União deixará de aplicar mais de R$ 26 bilhões.
Reivindicação
“A regulamentação da Emenda 29 foi uma
enganação”, disse Ziulkoski durante o debate. E nesse aspecto, a
reivindicação dos prefeitos é de que o Congresso encontre uma forma para
corrigir o déficit existente – no financiamento da Saúde – mesmo com a
aprovação de uma lei de regulamentação do texto Constitucional.
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ass. Angelo Roncalli
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