28/03/2012 - 11h57
Paulo Virgílio e Renata Giraldi
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
Rio de Janeiro e Brasília – Depois de várias internações, o
humorista e escritor Millôr Fernandes, de 88 anos, morreu ontem (27) à
noite em casa, em Ipanema, na zona sul do Rio, de falência múltipla dos
órgãos e parada cardíaca. Millôr era também desenhista, dramaturgo,
jornalista, e tradutor.
Amanhã (29), a partir das 10h, o corpo será velado no Cemitério
Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária, do Rio. Em seguida, será
cremado, como ele havia recomendado à família e a amigos.
Millôr escreveu seu primeiro livro aos 10 anos, depois não parou mais. Trabalhou em jornais e revistas. Na revista O Cruzeiro, durante anos a principal do país, ele assinou a coluna Pif-Paf.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que se tornou
emblema da crítica à ditadura (1964-1985). Como autor, escreveu peças de
teatro, textos de humor e poesia, além de fazer exposições. Traduziu
obras clássicas de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee
Williams.
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ass. Angelo Roncalli
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