_____________________________
No
último ano de mandato, crise nas finanças dos entes locais pode
comprometer milhares de gestões municipais, e os principais motivos são:
aumento de atribuições e baixo crescimento de receita. Com essa
constatação, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM),
Paulo Ziulkoski, lançou a XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios à imprensa nacional.
De
acordo com a apresentação feita, o aumento do salário mínimo e o
reajuste do Piso Nacional do Magistério causam impacto de R$ 2,8 bilhões
e R$ 5,4 bilhões, respectivamente, nas finanças municipais. Entre as
medidas, também foram listadas:
* a dívida da União aos Municípios de Restos a Pagar em de R$ 20 bilhões; * os programas federais sub-financiados e atribuições de competência de outros entes que somam R$ 30 bilhões – o equivalente a 10% da Receita Corrente Liquida (RCL); * o estoque de R$ 25 bilhões de créditos não compensados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que causam pagamento adicional de R$ 1 bilhão por ano; e * a universalização do Saneamento Básico que prevê investimento de R$ 2,7 bilhões dos Municípios, pois mais de R$ 19,9 bilhões devem ser aplicados até 2015, deste a União se responsabiliza por 60%.
* a dívida da União aos Municípios de Restos a Pagar em de R$ 20 bilhões; * os programas federais sub-financiados e atribuições de competência de outros entes que somam R$ 30 bilhões – o equivalente a 10% da Receita Corrente Liquida (RCL); * o estoque de R$ 25 bilhões de créditos não compensados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que causam pagamento adicional de R$ 1 bilhão por ano; e * a universalização do Saneamento Básico que prevê investimento de R$ 2,7 bilhões dos Municípios, pois mais de R$ 19,9 bilhões devem ser aplicados até 2015, deste a União se responsabiliza por 60%.
ReceitasZiulkoski
também falou das receitas que poderiam ter entrado nos cofres
municipais este ano, se houvesse maior comprometimento do Congresso
Nacional e do governo federal. “A não vinculação dos 10% da União na
Saúde fizeram que os Municípios deixassem de receber R$ 14 bilhões em
2012”, afirma Ziulkoski com base em estudos da entidade.
“A não aprovação da nova regra de distribuição dos royalties
em 2012 também provoca R$ 3,1 bilhões de perda para o FEP[Fundo
Especial do Petróleo] dos Municípios”, ponderou Ziulkoski. A
redistribuição dos royalties de petróleo e gás é uma das reivindicações da pauta prioritária da Marcha deste ano.
Além
de dados, o presidente da CNM mostrou à imprensa nacional obras não
acabada por falta de pagamento do governo federal. “As obras mostradas
foram empenhadas nos anos de 2008, 2009 e 2010”, disse o líder
municipalista.
Com o tema O Poder Local na Construção de uma Nova Realidade,
o evento municipalista começa nesta terça-feira, 14 de maio. Milhares
de pessoas participarão do encontro, que receberá prefeitos,
vice-prefeitos, vereadores, especialistas e representantes dos governos
estadual e federal.
* Veja a apresentação aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo, Obrigado pela participacao!
ass. Angelo Roncalli
Conheça um pouco mais do Blog | Voltar a página inicial