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O
Brasil começa a desenvolver tecnologia para combater a Dengue em todo o
País. Uma fábrica de produção do mosquito transgênico – que será
utilizado para combater o mal – foi inaugurada no sábado, 7 de julho. A
unidade – localizada em Juazeiro (BA) vai desenvolver machos do mosquito
Aedes Aegypt estéreis em larga escala. Trabalho deve ser monitorado pelo Ministério da Saúde.
O
objetivo é diminuir e eliminar os casos de dengue em todo território. A
proposta é liberar duas vezes mais mosquitos não transmissores
comparado aos transmissores existentes no ambiente. Pelos
esclarecimentos divulgados, os machos geneticamente modificados devem
atrair as fêmeas para a cópula, mas a sua prole não será capaz de
atingir a fase adulta, o que poderá reduzir a população do mosquito e
diminuir o número de casos.
Testes
com esse método já foram realizados entre 2011 e 2012 em Mandacaru e
Itaberaba que são dois bairros de Juazeiro – ambos com três mil
habitantes e altos índices de proliferação do mosquito. O resultado
obtido foi à redução de 90% na população do mosquito no período de seis
meses.
No
entanto, o governo pretende aprofundar a pesquisa antes de torná-la um
método de combate a dengue. Os estudos para mensurar o impacto em termos
de redução da doença levam pelo menos cinco anos, de acordo com o National Institute of Health.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda que mesmo com o projeto em andamento, a população não deixe de evitar a proliferação pelos métodos convencionais. Entre eles: não deixar água parada em reservatórios e recipientes, manter a caixa d’água sempre fechada, não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje, manter tampados os barris de água, encher de areia os pratinhos dos vasos de planta, guardar garrafas vazias de cabeça para baixo, cobrir pneus velhos, jogar lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada, dentre outros. Métodos convencionais
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ass. Angelo Roncalli
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