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03/07/2012 - 20h31
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Amanda CieglinskiRepórter da Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo
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Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu hoje
(3) que o Plano Nacional de Educação (PNE) precisa identificar quais
serão as novas fontes de recursos que irão custear o aumento dos
investimentos na área.
O projeto foi aprovado pela Câmara na última semana e agora segue para o
Senado. Ele determina que o país deverá ampliar os investimento em
educação até chegar a 10% do Produto Interno Brito (PIB) no prazo de dez
anos.
A proposta apresentada pelo governo era de um investimento de 7,5% do
PIB – atualmente o país investe 5,1%. Mas os movimentos sociais e
parlamentares da comissão especial criada para analisar a matéria
pressionaram o relator e conseguiram aprovar a meta de 10% do PIB.
Na avaliação do ministro, não há espaço para criação de novos impostos
que possam financiar essa expansão. Por isso seria necessário retirar
dinheiro de outras áreas. Ele defende que os recursos da exploração do
Pré-Sal podem ser uma fonte importante para o financiamento da educação.
“O Congresso não especificou as fontes. Como você vai fazer esse
investimento?”, questionou. O ministro disse que alguns pontos do
projeto de lei que cria o PNE precisam ser aprimorados e espera a
discussão da matéria no Senado para que o debate seja aprofundado.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no
prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o
plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da
remuneração dos professores com a de profissionais com formação
superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo
integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos
deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção
presidencial.
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