Para a campanha, que vai até 26 de abril, foram disponibilizadas no Estado 4,3 milhões de doses da vacina em 5.500 postos fixos e volantes
André Brant/SES-MG
Minas está em segundo lugar entre os estados brasileiros no ranking de vacinação do país
Nesta primeira semana da campanha foram vacinados no Estado 863.361 idosos, 156.044 crianças, 69.569 trabalhadores de saúde (que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza), 65.075 gestantes, 14.347 puérperas e 3.167 indígenas. No Brasil, no total já foram vacinadas 11,3 milhões de pessoas. Para a campanha, que vai até o dia 26 de abril, foram disponibilizadas no Estado 4,3 milhões de doses da vacina em 5.500 postos fixos e volantes, com 13 mil profissionais envolvidos e 1.525 de veículos disponibilizados, englobando um investimento de R$ 2,7 milhões.
Segundo a coordenadora estadual de imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), Tânia Brant, o objetivo da campanha é reduzir o número de internações e de mortalidade causadas pela doença. “A campanha vem com o intuito de proteger as pessoas que têm maior probabilidade de adoecer por complicações da influenza”, afirma.
O grupo prioritário é composto por indivíduos com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clinicas especiais e a população privada de liberdade.
O dia 20 de abril, sábado, foi o Dia D da campanha, cujo slogan é “Não vacile! vacine-se”. Segundo Tânia Brant, a data foi uma grande oportunidade para as pessoas comparecerem aos postos de saúde, que não funcionam nos fins de semana em outras épocas do ano.
Para fomentar na população o interesse pela vacinação, estão sendo distribuídos pela SES/MG um milhão de flyers e 50 mil cartazes e sendo veiculada propaganda em 159 emissoras de rádio no estado. A campanha também será veiculada em 90 mil sacos de pães enviados para padarias de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Betim, Sabará e Santa Luiza. “A campanha é uma forma de divulgação massiva da importância da vacinação dos indivíduos que compõe o grupo prioritário”, afirma Tânia Brant.
Influenza
Estudos apontam que a vacinação contra a influenza pode diminuir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o risco global de hospitalização e morte de 50% a 68%, respectivamente. A vacina só não é indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina. Também não deve ser administrada em indivíduos que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores.
A Influenza ou Gripe A (H1N1) é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém- contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto a boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas costumam ser parecidos com os do resfriado: comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, rinorreia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaleia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte
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ass. Angelo Roncalli
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