16/12/2011 - 12h32
Luciana Lima e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
Brasília - Apesar de apontar a questão econômica como a principal
dificuldade enfrentada por seu governo neste ano, a presidenta Dilma
Rousseff disse hoje (16) que está otimista em relação ao desempenho
econômico do Brasil para 2012. Ela apostou em um crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro, para o próximo ano, em torno de 5%.
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O otimismo de Dilma em relação à economia, também se refere à inflação,
que, segundo a estimativa da presidenta, deve ficar "sob controle" em
2012. Ela não afirmou que o índice caminhará para o centro da meta
(4,5%), mas admitiu que poderá ficar um pouco acima. "Nós temos certeza
de que a inflação fica sob controle, fazendo aquela curva suave",
destacou a presidenta. O importante é que a inflação fica sob controle",
completou.
Dilma voltou a lembrar que as reservas de recursos do governo dão
condições de afirmar que, apesar da crise, o país tem melhores condições
de superar os problemas internos na economia.
"As ações que tivemos do ponto de vista fiscal é que nos dão hoje um
bom fôlego, uma grande capacidade de manobra", disse a presidenta
referindo-se às reservas internacionais e ao resultado dos depósitos
compulsórios dos bancos, que hoje chegam a R$ 450 bilhões, em poder do
Banco Central
"Temos recursos próprios para enfrentar esse problema. Em outros
países, quando a coisa aperta, tem que se recorrer ao Orçamento. Nós
temos reservas, temos o compulsório e também temos margem de manobra na
política monetária", disse a presidenta.
Ela lembrou que o governo teve a capacidade de se antecipar ao
agravamento no cenário internacional. "Também nos antecipamos na
avaliação do que vinha. A área econômica viu que a crise era diferente
da de 2008. Pouco antes da metade do ano, começamos a acender o sinal
vermelho. Vimos que a crise seria de longo prazo e com picos", lembrou a
presidenta.
Na avaliação da presidenta, a tendência de todos os países do mundo, em
meio à crise, será a de se voltar para investimentos internos. Esses
conceitos, segundo ela, também vão nortear as campanhas eleitorais nos
países desenvolvidos. Ela citou o conceito de "relocalização" que deverá
ser a ideia central da campanha na França e os programas de incentivos a
investimentos feitos pelos Estados Unidos.
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ass. Angelo Roncalli
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