20/12/2011 - 21h06
- Economia
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Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Edição: Vinicius Doria
Brasília - O Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira (20)
decreto legislativo que ratifica o acordo de alteração do Fundo
Monetário Internacional (FMI) e eleva participação do Brasil no
organismo multilateral. Com isso, o Brasil passa da 14ª para a décima
posição entre os países com maior número de cotas no fundo. O texto
segue para promulgação, já que foi também aprovado pela Câmara dos
Deputados.
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Pelo acordo, a participação do Brasil no fundo é elevada em 0,533 ponto
porcentual. Atualmente, a participação brasileira representa 1,783% do
fundo e, agora, passa para 2,316%. As alterações no FMI foram definidas
em 15 de dezembro do ano passado. Além de aumentar a participação do
Brasil, foi inserida uma série de reformas na governança do FMI, que
fortalecem os países emergentes.
Pelo texto, a formação da diretoria executiva sofrerá alterações. Os
diretores executivos dos cinco maiores associados (Estados Unidos,
Japão, Alemanha, Reino Unido e França), que até agora eram indicados
pelos respectivos governos, também passarão a ser eleitos pelos
representantes dos demais países membros para mandato de dois anos de
duração, assim como já ocorre com os outros 19 diretores executivos,
entre eles, o do Brasil.
Um dos objetivos do tratado é facilitar possíveis rearranjos na
composição das cadeiras dos países associados no FMI, pois possibilita
que os cinco maiores cotistas possam formar cadeiras com outros países. O
rearranjo também permitirá reduzir o número de cadeiras comandadas por
países desenvolvidos.
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