Ter, 28 de Fevereiro de 2012 13:02 | Agência CNM
Na manhã desta terça-feira, 28 de fevereiro, a abertura da mobilização municipalista Estratégias e Ações para 2012
foi marcada pelos relatos de dificuldades de prefeitos que afirmam não
terem como pagar o novo Piso Salarial dos Professores. Na tarde desta
segunda-feira, 27, foi aprovado o aumento de 22% do Piso, o que, segundo
estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), causará um
impacto de R$ 7 bilhões no orçamento municipal em 2012. O presidente da
entidade, Paulo Ziulkoski, media o encontro que ocorre no auditório
Petrônio Portela, no Senado Federal. Além do Piso, o encontro deve
tratar de questões da Saúde, royalties e fim de mandato.
O
aumento do Piso dos Professores é considerado justo para a maioria dos
gestores, porém, sem recursos extras, será complicado para muitos
Municípios pagá-lo respeitando os limites da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). “Não dá para ficar tudo nas costas do Município. Todos
querem dar um salário mais digno aos professores, mas o impacto para os
Municípios é muito grande e causa um desequilíbrio enorme nas contas
públicas”, analisa Ziulkoski.
O líder disse ainda que os gestores devem “desacostumar” os governos federal e estadual e parar de pagar mais do que a lei determina que seja pago. “A maioria dos Municípios paga 22%, quando o que a lei determina é 15%. Essas atitudes de boa intenção deixam os governos mal-acostumados, viciados em reduzir os recursos de programas e ações públicas”, acrescenta.
Reuniões
Ziulkoski e líderes de entidades estaduais se reúnem com 14 governadores de Estado. Os presidentes do Senado e da Câmara, José Sarney (PMDB/AP)e Marco Maia (PT/RS), também participam da reunião, que trata da votação dos royalties e de possíveis caminhos da Saúde pública municipal, respectivamente.
Mobilização popular regional
Os mais de 500 prefeitos reunidos no Petrônio Portela decidiram, por unanimidade, marcar uma nova mobilização pelos royalties. Desta vez, o movimento ocorrerá em cada Município, com a participação da sociedade civil no dia 14 de março.
O líder disse ainda que os gestores devem “desacostumar” os governos federal e estadual e parar de pagar mais do que a lei determina que seja pago. “A maioria dos Municípios paga 22%, quando o que a lei determina é 15%. Essas atitudes de boa intenção deixam os governos mal-acostumados, viciados em reduzir os recursos de programas e ações públicas”, acrescenta.
Reuniões
Ziulkoski e líderes de entidades estaduais se reúnem com 14 governadores de Estado. Os presidentes do Senado e da Câmara, José Sarney (PMDB/AP)e Marco Maia (PT/RS), também participam da reunião, que trata da votação dos royalties e de possíveis caminhos da Saúde pública municipal, respectivamente.
Mobilização popular regional
Os mais de 500 prefeitos reunidos no Petrônio Portela decidiram, por unanimidade, marcar uma nova mobilização pelos royalties. Desta vez, o movimento ocorrerá em cada Município, com a participação da sociedade civil no dia 14 de março.
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ass. Angelo Roncalli
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