Qua, 21 de Março de 2012 17:39 |
Agência CNM
Mafra
e o publicitário Rafael Soares estiveram na sede da CNM em Brasília
nesta quarta-feira, 21 de março, para apresentar o projeto ao presidente
Paulo Ziulkoski, que ficou impressionado com o trabalho e demonstrou
apoio. “Em 2014, o Brasil recebe a Copa do Mundo. Nada melhor que um
nome e uma cultura genuinamente brasileira para representar a popular
bola da Copa”, declara.
Coincidentemente, a safra da caramuri ocorre somente de quatro em quatro anos, os mesmos em que ocorrem a Copa do Mundo. “Mas nosso projeto vai além de coincidências com a data da Copa do Mundo. Queremos chamar a atenção do mundo para a preservação da Amazônia”, conta Mafra.
Mafra relata que, na colheita, as árvores da caramuri vão ao chão. “São árvores com mais de 25 metros de altura, e as frutas ficam na poda. A colheita é arcaica e devastadora”, explica. Por este motivo, o projeto conta com um apelo social e ecológico quanto à forma de colheita da caramuri. “É preciso investir em novas alternativas de colheita”, afirma Mafra, que, paralelamente ao projeto, se dedica à função de gerente administrativo e financeiro da AAM. O projeto ressalta ainda que, apesar de a fruta ser pouco conhecida, corre risco de extinção. “Com tanta devastação, uma hora não vão existir mais árvores da caramuri”, acredita.
Agência CNMSabores
Mafra garante que o sabor da fruta é inigualável e único. Soares palpita semelhança com a lichia, fruta típica da China e recentemente cultivada no Brasil. Com um bom investimento na colheita da caramuri, em dois anos – ano de safra e de Copa do Mundo – não só o Brasil, como o mundo, poderá debater afinal que gostinho tem a bola da Copa de 2014.
Mas a disputa pelo título ainda não está garantida. Caramuri concorre com Gorduchinha – uma homenagem ao locutor esportista Osmar Santos.
Jabulani
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o nome da bola foi Jabulani, que significa Celebrar no idioma Bantu isiZulu. O nome da bola da Copa só ganhou repercussão, na realidade, após a Jabulani, que foi a mais popular de todas as Copas. Caramuri vem do idioma indígena Saterê-Mwaê.
A Amazônia aos olhos do mundo
O projeto Caramuri, o nome da bola da Copa do Mundo de 2014 busca a conscientização popular e governamental para a preservação e proteção da floresta Amazônia, cada dia mais explorada inapropriadamente. A mata, conhecida internacionalmente como o pulmão do mundo, precisa de ajuda. Para Mafra, a conquista do nome da bola da Copa significa repercussão internacional para a causa.
Campanha publicitária
Ainda nesta quarta-feira, Mafra e Soares vão ao Palácio do Planalto entregar o projeto e o Kit Caramuri à presidente da República, Dilma Rousseff. “Estamos em campanha para a Caramuri ser a bola da Copa de 2014. Fizemos um kit com adesivos para carro e chaveiros, além de uma revista sobre o projeto”, conta Mafra.
A escolha do nome da bola será anunciada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) e pelo patrocinador Adidas, que produz a bola, em junho de 2013, um ano antes da abertura dos jogos da Copa do Mundo. A bola escolhida será utilizada também na Copa das Confederações.
Em tempo: o projeto Caramuri não interfere no design da bola, que fica a critério da FIFA e do patrocinador.
Coincidentemente, a safra da caramuri ocorre somente de quatro em quatro anos, os mesmos em que ocorrem a Copa do Mundo. “Mas nosso projeto vai além de coincidências com a data da Copa do Mundo. Queremos chamar a atenção do mundo para a preservação da Amazônia”, conta Mafra.
Mafra relata que, na colheita, as árvores da caramuri vão ao chão. “São árvores com mais de 25 metros de altura, e as frutas ficam na poda. A colheita é arcaica e devastadora”, explica. Por este motivo, o projeto conta com um apelo social e ecológico quanto à forma de colheita da caramuri. “É preciso investir em novas alternativas de colheita”, afirma Mafra, que, paralelamente ao projeto, se dedica à função de gerente administrativo e financeiro da AAM. O projeto ressalta ainda que, apesar de a fruta ser pouco conhecida, corre risco de extinção. “Com tanta devastação, uma hora não vão existir mais árvores da caramuri”, acredita.
Mafra garante que o sabor da fruta é inigualável e único. Soares palpita semelhança com a lichia, fruta típica da China e recentemente cultivada no Brasil. Com um bom investimento na colheita da caramuri, em dois anos – ano de safra e de Copa do Mundo – não só o Brasil, como o mundo, poderá debater afinal que gostinho tem a bola da Copa de 2014.
Mas a disputa pelo título ainda não está garantida. Caramuri concorre com Gorduchinha – uma homenagem ao locutor esportista Osmar Santos.
Jabulani
Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o nome da bola foi Jabulani, que significa Celebrar no idioma Bantu isiZulu. O nome da bola da Copa só ganhou repercussão, na realidade, após a Jabulani, que foi a mais popular de todas as Copas. Caramuri vem do idioma indígena Saterê-Mwaê.
A Amazônia aos olhos do mundo
O projeto Caramuri, o nome da bola da Copa do Mundo de 2014 busca a conscientização popular e governamental para a preservação e proteção da floresta Amazônia, cada dia mais explorada inapropriadamente. A mata, conhecida internacionalmente como o pulmão do mundo, precisa de ajuda. Para Mafra, a conquista do nome da bola da Copa significa repercussão internacional para a causa.
Campanha publicitária
Ainda nesta quarta-feira, Mafra e Soares vão ao Palácio do Planalto entregar o projeto e o Kit Caramuri à presidente da República, Dilma Rousseff. “Estamos em campanha para a Caramuri ser a bola da Copa de 2014. Fizemos um kit com adesivos para carro e chaveiros, além de uma revista sobre o projeto”, conta Mafra.
A escolha do nome da bola será anunciada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) e pelo patrocinador Adidas, que produz a bola, em junho de 2013, um ano antes da abertura dos jogos da Copa do Mundo. A bola escolhida será utilizada também na Copa das Confederações.
Em tempo: o projeto Caramuri não interfere no design da bola, que fica a critério da FIFA e do patrocinador.
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