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Em
mobilização antecedendo a Marcha dos Prefeitos, que será realizada
entre os dias 15 e 17 de maio, o presidente da Confederação Nacional dos
Municípios, Paulo Ziulkoski, e os Presidentes de outras Associações
Municipais se reuniram, nessa terça-feira (17), em Brasília, com lideres
de todos os partidos. O objetivo foi buscar o comprometimento dos
deputados para a votação do Projeto de Lei 448/2011 que trata dos
royalties do petróleo. O desejo dos representantes municipalistas é que a
votação do projeto aconteça ainda neste semestre.
A Associação Mineira de Municípios – AMM, reconhecendo as
dificuldades enfrentadas pelos municípios mineiros, onde a grande
maioria tem recursos reduzidos e são dependentes dos repasses Federal e
Estadual, esteve presente na mobilização representada pelo Presidente,
Prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli: “Hoje, muitos
municípios no país já estão em situação de improbidade porque não
conseguem arcar com suas obrigações. É um alerta que fizemos a todos os
lideres e vamos fazer a todos os nossos parlamentares. É importante que
eles fiquem muito atentos na hora das votações”.
O Presidente ressalta a necessidade do comprometimento de todos os
líderes que têm interesse nos recursos gerados pelos royalties do
petróleo, “é importante que os lideres de outros estados, que têm
interesse na questão específica dos royalties, pressionem para que essa
pauta seja votada até no mês de maio”.
Os prefeitos defenderam as pautas municipalistas na reunião do
colégio de lideres e deixaram claro que os municípios já não aguentam
arcar com tantas obrigações sem receber os recursos necessários. O
Deputado Federal Lincoln Portela, líder do PR na câmara, foi um dos
lideres visitados pela comissão de prefeitos. Portela se demonstrou
comprometido e engajado na luta dos interesses municipais.
Royalties do Petróleo
O Projeto de Lei do Senado 448/2011, do senador Wellington Dias,
visa uma distribuição igualitária dos royalties do petróleo entre todos
os municípios brasileiros.O texto propõe que os recursos do Fundo
Especial sejam repartidos somente entre os Estados e Municípios não
produtores ou não confrontantes pelos critérios dos Fundos de
Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM). Os considerados
produtores terão a possibilidade de optar por abdicar dos royalties e da
participação especial para receber os recursos do Fundo Especial.
Se o PLS 448/2011 for aprovado, os municípios terão um incremento
significativo em suas receitas. O repasse será feito proporcionalmente
ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e representará um
acréscimo de 770% em relação ao que os municípios recebem atualmente,
conforme estudo do Departamento de Economia da AMM.
Em valores, o Fundo Especial – que será partilhado com a maioria dos
Municípios – passará de R$ 805 milhões para B$ 1,08 bilhão, em 2012, e
chegará a R$ 40,5 bilhões, em 2022.
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ass. Angelo Roncalli
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