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Senador chamou o prefeito de "nossa criação política", mas diz esperar uma participação importante do PSDB na aliança
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Publicação: 11/05/2012 06:00
Atualização: 11/05/2012 07:25
O senador Aécio Neves (PSDB) disse
nessa quinta-feira ser responsável pela trajetória política do
prefeito Marcio Lacerda (PSB) e declarou apoio à reeleição do
socialista. O tucano negou as especulações de que estaria trabalhando
por outras candidaturas à sucessão municipal para dividir os votos e
levar o pleito para o segundo turno, mas aproveitou para mandar um
recado: o PSDB espera uma participação proporcional ao tamanho do
partido, já que estará aderindo integralmente à campanha. O PT, segundo
ele, é um partido secundário. “O Marcio Lacerda, na verdade, digo com
muito orgulho, é uma criação política nossa. Tive o privilégio de filiar
o atual prefeito no PSB antes de as próprias lideranças do PSB saberem
disso”, afirmou.
Aécio afirmou que Lacerda continua tendo seu
apoio pessoal e o do partido. E comparou sua situação à da presidente
Dilma Rousseff (PT), que em Belo Horizonte terá mais de um nome entre
seus aliados concorrendo. “Não poderia de forma alguma creditar à
responsabilidade da presidente que existam duas ou três candidaturas de
sua base de apoio político”, disse. Nos bastidores, as informações são
de que os tucanos trabalham com a possibilidade de apoiar adversários
de Lacerda, como o deputado estadual Délio Malheiros (PV). Outros
partidos que ensaiavam adesão à reeleição do socialista também teriam
sido estimulados a debandar, numa tentativa de enfraquecer o prefeito.
A articulação seria resposta a um temor de que o projeto do PSB em 2014 poderia prejudicar uma eventual candidatura de Aécio à Presidência da República. Isso porque o PT, ficando com a vaga de vice, herdaria a prefeitura daqui a dois anos, quando Lacerda deve concorrer ao governo do estado. Com isso, o PT teria palanque nos governos estadual e municipal para tentar garantir a reeleição da presidente Dilma.
Aécio disse que o apoio do PSDB é muito claro e sem divisões ou chantagem. “Nós do PSDB, diferentemente do PT, apoiamos integralmente o Marcio Lacerda na sua primeira eleição, quando parcelas importantes do PT eram contra. Apoiamos Marcio Lacerda durante todo o seu primeiro mandato, quando o principal representante do PT na coligação, como candidato a vice-prefeito, trabalhou contra. E apoiaremos mais uma vez integralmente e unidos Marcio Lacerda na sua reeleição, enquanto o PT já disse que o apoiará dividido”, comparou.
A articulação seria resposta a um temor de que o projeto do PSB em 2014 poderia prejudicar uma eventual candidatura de Aécio à Presidência da República. Isso porque o PT, ficando com a vaga de vice, herdaria a prefeitura daqui a dois anos, quando Lacerda deve concorrer ao governo do estado. Com isso, o PT teria palanque nos governos estadual e municipal para tentar garantir a reeleição da presidente Dilma.
Aécio disse que o apoio do PSDB é muito claro e sem divisões ou chantagem. “Nós do PSDB, diferentemente do PT, apoiamos integralmente o Marcio Lacerda na sua primeira eleição, quando parcelas importantes do PT eram contra. Apoiamos Marcio Lacerda durante todo o seu primeiro mandato, quando o principal representante do PT na coligação, como candidato a vice-prefeito, trabalhou contra. E apoiaremos mais uma vez integralmente e unidos Marcio Lacerda na sua reeleição, enquanto o PT já disse que o apoiará dividido”, comparou.
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Sobre uma maior participação no governo,
Aécio disse que a decisão caberá a Lacerda, mas que o natural é uma
participação “proporcional à densidade dos partidos”. Em seguida,
afirmou que o PT demonstrou ser “um partido secundário” em Minas, e
enumerou as últimas derrotas para o PSDB. Segundo ele, o governador
Antonio Anastasia (PSDB) ganhou com 73% sem nunca ter disputado e o
candidato tucano à Presidência, apesar de perder, venceu Dilma em Belo
Horizonte. “É natural que o prefeito Marcio Lacerda, inteligente que é, e
um político hábil, saiba que o PSDB, para garantir a governabilidade,
deverá ter na campanha e na administração um papel cada vez mais
relevante, proporcional à sua importância, crescente em BH.”
Apesar da chamada, Aécio evitou falar na exigência da vaga de vice, quando questionado. Segundo ele, a “negociação pontual” é feita pelo diretório municipal tucano. O senador também negou que a aliança vise um futuro apoio do PSB ao projeto nacional de 2014. Disse ter proximidade com os socialistas e que essa relação será mantida. “Cada coisa a seu tempo.”
Tietagem
Apesar da chamada, Aécio evitou falar na exigência da vaga de vice, quando questionado. Segundo ele, a “negociação pontual” é feita pelo diretório municipal tucano. O senador também negou que a aliança vise um futuro apoio do PSB ao projeto nacional de 2014. Disse ter proximidade com os socialistas e que essa relação será mantida. “Cada coisa a seu tempo.”
Tietagem
Acostumado ao assédio de prefeitos, parlamentares, assessores e até parentes de políticos, o senador Aécio Neves (PSDB) teve ontem uma tietagem inusitada. Recebido por dezenas de aliados ao chegar ao 29º Congresso Mineiro de Municípios, o tucano precisou reservar alguns minutos antes do seu discurso para ouvir uma poesia recitada para ele no palco pelo prefeito de Paracatu, Vasco Praça Filho (PMDB). O texto, ele disse ser de autoria da filha Natália, de 13 anos. “Quem dera ter Aécio na Presidência”, repetia nos versos que apresentavam o senador como “competente, jovial e inteligente”. Com propriedade, a filha do político não se esqueceu de dizer que seria Aécio o responsável pela revisão do pacto federativo, uma de suas principais bandeiras desde quando era governador de Minas. A plateia de políticos respondeu com “Brasil urgente, Aécio presidente”.
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