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O
presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo
Ziulkoski, recebeu em plenário na manhã desta quarta-feira, 16 de maio,
segundo dia da XV Marcha em Defesa dos Municípios, o senador Welligton
Dias (PT/PI). Relator da proposta dos royalties aprovada no Senado, Dias
agora busca, com pleno apoio dos prefeitos e da CNM, a aprovação do
texto na Câmara.
A presidente da República, Dilma Rousseff, esteve na abertura do encontro e deixou os prefeitos desapontados ao falar que simplesmente não tem como “resolver a distribuição [dos royalties] de hoje para trás”.
O senador começou seu pronunciamento aos prefeitos comentando justamente as palavras de Dilma. “Eu soube do que aconteceu ontem. Não quero confronto com a presidente, mas o que ela argumenta é incoerente. Ela fala como se o que pedimos fosse acarretar uma quebra de contrato, mas não é isso”, declara.
Ainda de acordo com o parlamentar, o que o Brasil precisa é de uma nova regra: a da partilha. “O petróleo extraído no mar é de todos os brasileiros. A partir da lei, a nova regra é que vale”, constata. Sobre o senador ser do mesmo partido da presidente Dilma, Dias afirmou que esse fator não é determinante. “Esse tema [royalties] não tem nada a ver com partido, é uma questão tipicamente federativa”, afirmou, sob aplausos dos prefeitos.
Ziulkoski defendeu, por um lado, a posição da presidente Dilma. “Ela ao menos foi, finalmente, clara conosco. Cabe a nós interpretar o que ela nos disse”, pondera. Em seguida, o presidente da CNM deu sua interpretação: “O senado votou, a Câmara vai votar e ela vai vetar”, adianta. “E para que nós vamos ficar aguardando isso acontecer se podemos lutar desde já pela apreciação do veto”, complementa.
Por outro lado, Ziulkoski também defende os interesses dos Municípios. “Queremos o cumprimento da Constituição. Se ela vetar, trabalharemos pela derrubada do veto”, garantiu. “Eu estou indignado”, conclui.
Marcha ao Congresso
Ziulkoski convidou os milhares de prefeitos que lotavam o auditório a se juntar à comitiva que se deslocará à Câmara na tarde desse segundo dia da XV Marcha. Welligton Dias lembrou que não foi fácil a aprovação no Senado e alertou que na Câmara não será diferente. “Mas não podemos desistir. O apoio de vocês [prefeitos e CNM] é fundamental para a aprovação da matéria”, declara o senador.
A presidente da República, Dilma Rousseff, esteve na abertura do encontro e deixou os prefeitos desapontados ao falar que simplesmente não tem como “resolver a distribuição [dos royalties] de hoje para trás”.
O senador começou seu pronunciamento aos prefeitos comentando justamente as palavras de Dilma. “Eu soube do que aconteceu ontem. Não quero confronto com a presidente, mas o que ela argumenta é incoerente. Ela fala como se o que pedimos fosse acarretar uma quebra de contrato, mas não é isso”, declara.
Ainda de acordo com o parlamentar, o que o Brasil precisa é de uma nova regra: a da partilha. “O petróleo extraído no mar é de todos os brasileiros. A partir da lei, a nova regra é que vale”, constata. Sobre o senador ser do mesmo partido da presidente Dilma, Dias afirmou que esse fator não é determinante. “Esse tema [royalties] não tem nada a ver com partido, é uma questão tipicamente federativa”, afirmou, sob aplausos dos prefeitos.
Ziulkoski defendeu, por um lado, a posição da presidente Dilma. “Ela ao menos foi, finalmente, clara conosco. Cabe a nós interpretar o que ela nos disse”, pondera. Em seguida, o presidente da CNM deu sua interpretação: “O senado votou, a Câmara vai votar e ela vai vetar”, adianta. “E para que nós vamos ficar aguardando isso acontecer se podemos lutar desde já pela apreciação do veto”, complementa.
Por outro lado, Ziulkoski também defende os interesses dos Municípios. “Queremos o cumprimento da Constituição. Se ela vetar, trabalharemos pela derrubada do veto”, garantiu. “Eu estou indignado”, conclui.
Marcha ao Congresso
Ziulkoski convidou os milhares de prefeitos que lotavam o auditório a se juntar à comitiva que se deslocará à Câmara na tarde desse segundo dia da XV Marcha. Welligton Dias lembrou que não foi fácil a aprovação no Senado e alertou que na Câmara não será diferente. “Mas não podemos desistir. O apoio de vocês [prefeitos e CNM] é fundamental para a aprovação da matéria”, declara o senador.
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ass. Angelo Roncalli
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