Sex, 26 de Abril de 2013 14:24 Agência CNM
Você,
gestor municipal, está ligado nas novas legislações que envolvem o
setor de Cultura? A área ganha mais visibilidade a cada ano e, com isso,
mais regras. A Lei 12.343/2010, por exemplo, diz que os entes federados
– União, Estados e Municípios – devem implantar sistemas e elaborar
planos próprios de cultura para o período de 10 anos.
É
o chamado Plano Nacional de Cultura. A ideia é estabelecer a gestão
compartilhada entre os governos federal, estaduais e municipais, além da
participação da sociedade civil. E como os planos devem ser
financiados? A resposta ainda tramita no Congresso Nacional: o Projeto
de Lei 1.139/2007, conhecido como Procultura.
Bem,
com os planos e os recursos, qual o papel dos gestores municipais? De
acordo com a legislação, os Municípios devem elaborar o plano, instituir
em lei o fundo de cultura e criar conselhos de política cultural, sem
se esquecer de um representante da sociedade, de preferência pessoas
envolvidas no setor cultural da cidade.
O plano decenal deve organizar e regular a Política Municipal de Cultura, quando ela for colocada em prática pela administração. Para isso, o gestor deve seguir os princípios: mapear os equipamentos e desenvolver projetos culturais no Município; estabelecer diretrizes e prioridades; especificar áreas de gestão da Cultura, disponibilizando recursos materiais, humanos e financeiros; traçar metas, estratégias e ações a serem desenvolvidas; criar formas e fontes na busca de recursos e financiamentos; realizar planejamento para a busca de objetivos gerais e específicos; implementar mecanismos de avaliação e monitoramento dos resultados esperados, determinando prazos para a execução dos programas. Para dar certo
A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem como princípio o estímulo
ao desenvolvimento e à valorização da Cultura nacional e local como
fator agregado de Desenvolvimento Econômico, Social e Humano. Por isso,
incentiva os gestores a seguirem as recomendações e iniciarem o Plano
Municipal de Cultura.
A
adesão não é obrigatória, mas os gestores públicos municipais deverão
estar atentos à realidade da Cultura no País. A CNM indica a implantação
da área sem grandes custos e com o envolvimento da iniciativa privada e
da sociedade civil. O objetivo é fortalecer o setor nas comunidades,
disponibilizar a circulação de mais recursos, tornar o Município uma
fonte de atração turística, valorizar as atividades culturais e servir
de exemplo para outros Municípios.
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ass. Angelo Roncalli
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