16/01/2012 - 16h17
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff vetou 15 dispositivos da lei
que regulamenta a chamada Emenda 29, que fixa os gastos mínimos da
União, dos estados e municípios com a saúde pública.
Um dos vetos impede que governo federal aplique créditos
adicionais. Pela lei, a União deve investir o montante do ano anterior
somado à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), regra também
aprovada pelo Congresso Nacional.
A lei estabelece ainda que, em caso de PIB negativo, o valor de investimento não pode ser reduzido no ano seguinte.
Outros dispositivos vetados previam o retorno da Contribuição Social
à Saúde (CSS), imposto que foi derrubado durante a votação da
regulamentação no Parlamento.
Conforme as regras sancionadas pela presidenta, os estados são
obrigados a investir 12% da arrecadação com impostos e os municípios,
15%. O percentual para o Distrito Federal varia de 12% a 15%, conforme a
fonte da receita, se é um tributo estadual ou distrital.
Ficou definido também que o dinheiro será investido em “ações e
serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito” e
em metas previstas nos “planos de saúde de cada ente da federação”,
como programas de controle sanitário e de epidemias, compra de
medicamentos e equipamentos médicos, reforma de unidades de saúde,
desenvolvimento tecnológico e capacitação de pessoal.
Os recursos não são autorizados para pagamento de aposentadoria e
pensões, merenda escolar, limpeza urbana, preservação ambiental e
assistência social. Outro trecho da lei prevê como será a fiscalização
dos recursos.
A Emenda à Constituição nº 29 foi promulgada em 2007, mas precisava
de uma lei de regulamentação para ser executada. A lei foi aprovada em
dezembro do ano passado pelo Congresso Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo, Obrigado pela participacao!
ass. Angelo Roncalli
Conheça um pouco mais do Blog | Voltar a página inicial