Seg, 26 de Março de 2012 14:44
| Agência CNM
A
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos
Deputados quer a Confederação Nacional de Municípios (CNM) na discussão
sobre o Piso Salarial Nacional dos Professores da Educação Básica.
Desde
o início do ano, a CNM tem mostrado ao poder público a inviabilidade
das prefeituras de pagar o Piso Salarial do Professor. Agora, a deputada
Flávia Morais (PDT-GO) propõe debater o não cumprimento dele por alguns
entes federativos. “Professores e especialistas não entendem por que
ainda hoje existem Estados e Municípios que não se adequaram à Lei do
Piso do Magistério”, comentou a parlamentar.
Impacto de R$ 7 biO presidente
da CNM, Paulo Ziulkoski, divulgou impacto de R$ 7 bilhões na folha de
pagamento das prefeituras, com o anúncio do novo valor. “Não somos
contra o piso. Lutamos pelo Piso Salarial dos Professores em 2005,
durante a discussão do Fundeb, e ainda hoje defendemos a valorização do
professor”, disse o líder municipalista durante encontro de gestores
municipais.
Ele
ressalta que o questionamento é sobre a forma de reajuste – atualmente
calculado pela média do valor aluno/ano dos anos iniciais do ensino
fundamental. “A cada quatro anos o salário da categoria vai dobrar e a
maioria dos Municípios não terá como cumprir a lei, em razão do
orçamento e do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal”, alerta
Ziulkoski.
UrgênciaA
reivindicação dos prefeitos, por meio da CNM, é para que o Projeto de
Lei (PL) 3.776/2010 tramite em regime de urgência. O PL prevê o reajuste
pelo critério de atualização para o do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (INPC).
Da Agência CNM, com informações da Agência Câmara
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ass. Angelo Roncalli
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