Qui, 16 de Maio de 2013 14:53 Agência CNM
Há
anos a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lamenta os baixos
porcentuais aplicados na Saúde no Brasil. Os entes municipais fazem a
parte deles ao investir uma média de 22% do total da receita. Portanto,
7% acima do determinado pela Constituição brasileira. Esse déficit
no investimento do setor foi comprovado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), a maior e mais importante entidade quando o tema é Saúde.
Segundo
a OMS, o Brasil gasta um porcentual abaixo da média mundial. Enquanto o
governo brasileiro aplica 9% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor, a
média mundial é de 9,2%. No entanto, os investimentos em saúde
cresceram no país desde 2000, quando se aplicava apenas 7,2% do PIB. Os
dados foram divulgados nesta quarta-feira, 15 de maio, em Genebra, na
Suíça.
Segundo
a OMS, cada brasileiro custa 466 dólares por ano ao governo. Isso
equivale a 47% do total gasto pelo cidadão com Saúde a cada ano.
Portanto, mais da metade é assumida pelo próprio contribuinte. A
situação era ainda pior em 2000, quando eram aplicados 107 dólares
anuais per capita.